domingo, 18 de novembro de 2007

Professora Tânia Fortuna - Ludicidade

Assistimos um vídeo, com uma entrevista com a Professora Tânia Fortuna, falando sobre Ludicidade....

O brincar termina quando a infância acaba? Por quê?

Não, por que quando crianças trabalhamos enquanto brincamos e quando adultos brincamos enquanto trabalhamos.O adulto de certa forma trabalha utilizando a herança que lhe foi deixava por sua infância. A criatividade que o adulto pode vir a propor no seu trabalho é uma característica provocada pela infância, tornando-se uma herdeira para ele.


abraços Tami

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Passeio à Bienal..

Neste sábado último, dia 10/11/07, nossa turma realizou um passeio, com destino a Bienal, Feira do Livro e Usina do Gasômetro - em Porto Alegre!

Nossa primeira parada, foi na Feira do Livro...
Visitamos diversos estandes.. e obras maravilhosas estavam a venda!

Um projeto bem interessante que encontramos, foi a publicação de um livro por parte da Secretaria de Educação, que expoe textos maravilhosos de alunos de Escolas de diversas Coordenadorias.
O livro tem como Título "Crianças do Rio Grande escrevendo Histórias".
Prosseguindo com o passeio, demos uma breve paradinha na Usina do Gasômetro...
Lá encotramos em exposição encantadora! Voltada para a cronologia, mostrava objetos da antiguidade...enfatizando a tecnologia.

Próxima parada..XI Bienal, santander. Uma mostra de Jorge Macchi, um artista contemporâneo, mais reconhecido atualmente! Sua obra se caracteriza pelo sentido poético que ele descobre em elementos do cotidiano. Adorei todas suas obras! Vale a pena dar uma conferida!

E última parada, antes do nosso retorno, foi no MARGS...
Onde conhecemos algumas obras de Francisco Matto e Öyvind Fahlström.
Francisco Matto - uruguaio, suas obras são marcadas pelo interesse nas culturas pré-colombianas. Unindo arte antiga e as linguagens contemporâneas, o artista traça um caminho original a partir dos ensinamentos do Universalismo Construtivo.
Öyvind Fahlström - brasileiro, sua primeira apresentação no Brasil. Ele foi o único brasileiro homenageado com exposições monográficas no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), no Centre Georges Pompidou, Paris, e na Moderna Museet de Estocolmo.

Depois deste maravilhoso passeio, mãos a obra, para criarmos um belo trabalho!Criatividade não poderá faltar!

Até breve!!!!! abraços!

sábado, 3 de novembro de 2007

Contos de Fadas...

1) Qual a relação que se pode estabelecer entre a autoria individual e os contos de fadas?
A relação que se pode estabelecer é que ambos, autoria individual e contos de fadas utilizam-se de uma narração com visões poéticas e melancólicas, instigando o imaginário infantil, mesmo sendo distintos entre si. Os contos de fadas são criações populares, feitos por artistas do povo, construídos coletivamente, geralmente por mulheres camponesas e de pouca instrução, dispostas a enfrentar um trabalho árduo sonhando com dias melhores e que ficaram anônimos, pois eram orais. Cada um que contava, acrescentava uma situação, modificava um detalhe, repetia um elemento (quem conta um conto, aumenta um ponto!). Sendo que mais tarde foram recolhidos por Perrault, Irmãos Grimm e Andersen, passando então a serem escritos e difundidos. A autoria individual é considerada enriquecedora, de acordo com as intenções pedagógicas, pois pressupõe que consciente do seu ofício, o escritor trabalhe elaboradamente em cima de uma idéia. Dos autores acima citados, o dinamarquês Andersen foi o único que não se limitou a recolher e recontar as histórias tradicionais que corriam pela boca do povo, mas sim criar várias histórias novas. Por conta disso, muitas vezes é chamado de “O pai da literatura infantil”. Andersen aguçou a imaginação de outros autores, entre eles Oscar Wilde.

2) De acordo com autora, na p. 75, porque as pessoas contam histórias?
Conforme a autora, as pessoas contam histórias para entender a vida, sua passagem pelo mundo, ver na essência alguma espécie de lógica. Cada texto e cada autor lidam com elementos diferentes nessa busca, e vão adequando formas de expressão e conteúdo de um jeito que mantém uma coerência interna e profunda, que lhe dá sentido.


3) Qual a posição da autora em relação às adaptações dos Contos de Fadas?
A autora traduz a possibilidade de parodiar os contos de fadas brincando, aprofundando uma visão crítica do mundo. Mas para que a sátira seja compreendida se faz necessário que o leitor localize as alusões feitas e perceba o que está fora de lugar na nova versão. Alguns autores já nos mostraram ser possível uma reinvenção inteligente dos contos de fadas: Ângela Carter, Marina Colassanti e Guimarães Rosa. A crítica da autora é quanto às versões emendadas dos contos de fadas, que em nome do moralismo, do didatismo, do realismo ou do politicamente correto, alguns adaptadores se acham no direito de censurar e exercer seu poder de modificar um material tão precioso que eles próprios não têm sensibilidade, inteligência e conhecimento para entender.


Sei o quanto é importante a utilização dos contos de fadas na sala de aulas. Os alunos pequenos viajam na história, encarnam os personagens e podem encontrar-se em algum momento de suas vidas com essas histórias. Os alunos maiores
(terceira e quarta série) têm uma certa resistência em aceitar que se trabalhe essa literatura em aula, mas um professor dinâmico e interessado com certeza encontrará uma maneira bem prazerosa para esses também”