segunda-feira, 25 de maio de 2009

PA Enchentes

Devido a proposta da atividade 3 da Interdisciplina Seminário Integrador VI, daremos continuidade nesse projeto, visto que este, está ainda em construção. Porém, teremos alterações na formação do grupo.

Este projeto será realizado pelas alunas Anna Brandalise, Claudete Brandalise, Marli Margarete Alves Cardoso, Rosana Maria dos Santos e Tamires Dimer Hendler.


Fiquem a vontade para acompanhar o nosso PA Enchentes.

Um abraço Tamires

Educação, Civilização e Barbárie

O texto "Educação após Auschwitz" de Adorno, proposto pela interdisciplina Filosofia da Educação foi muito reflexivo. Me fez perceber a sociedade de forma civilizada, e seus pressupostos para eliminar a Barbárie. Para isso, segue a minha reflexão.

Após a Leitura do Texto “Educação após Auschwitz” de Adorno e refletindo minha prática pedagogia dentro do cotidiano escolar, compreendi a ligação de educação, civilização e barbárie.
Nesse contexto, pude perceber que estes três, logo, estão interligados, pois só através da educação segundo Adorno, que se alcançará a civilização, e por esse motivo deixando que a barbárie ainda faça sua existência.
Logo a educação daria um esclarecimento geral, criando um clima espiritual, cultural e social que não dêem margem a uma repetição. Mas pensando em nossa atual sociedade, vivemos num mundo capitalista, o qual impõe um sistema educacional voltado a essa sociedade, expondo esses princípios, reproduzindo uma educação economista e socialista.
De acordo Adorno, a educação só teria pleno sentido como educação para auto-reflexão crítica. Visto isso, a educação tem um grande papel a desempenhar na sociedade, capaz de transformar nossos alunos em cidadãos críticos, que venham a desenvolver capacidade mental de discernir atitudes que venham a ser de forma crítica e consciente frente à atual sociedade.
Contudo, sabemos que por vezes, isso nem sempre acontece. A sociedade está a mercê de pessoas que preferem que a educação crie espaços e programas de estudos que não dêem margem para pensar e refletir, indivíduos sem voz no espaço social, instruindo a uma educação modeladora e repetitiva, tornando-se uma sociedade de barbárie, sujeitos esses passivos e irracionais.
Dessa forma, a educação é responsável por tornar pessoas críticas, capazes de criar suas próprias idéias e discernir o certo e o errado, tendo criticidade, perfazendo fórmulas e hipóteses, desenvolvendo concepções, reformulando idéias e alterando ações. Assim, construindo uma sociedade mais crítica e a aberta as novas concepções, desprendendo de meios passivos que levavam a barbárie.
Para então acabar com a barbárie, nós educadores, precisamos criar maneiras que o aluno irá internalizar atitudes críticas e corretas perante a sociedade, entendendo e respeitando as diferenças, a pluralidade de idéias e tentando acabar com todas as ações destrutivas como a violência, a marginalização, opressão e o preconceito, pois assim defende Adorno, que nós educadores podemos fazer a diferença, criando caminhos que chegue ao fim a barbárie.
Precisamos fazer do espaço educativo, um ambiente reflexivo, levando ao aluno situações de auto-reflexão, para que este saiba questionar tudo que é dado, e não apenas aceitar o que se está pronto, mas observar e analisar diante disso, questionando a nossa realidade, encontrando meios que façam com que essa realidade melhore gradativamente, oportunizando assim, a construção de uma sociedade justa e igualitária, resultante da conscientização de todos que a constitui.
Até mais!

sábado, 23 de maio de 2009

Video de AEE

Nessa semana, através da interdisciplina de Necessidades Especias, assisti o video de Atendimento Educacional Especializado, e fiz o seguite relato:

Assistindo o video sobre Atendimento Educacional Especializado para alunos com surdez, percebi a importancia da escola desenvolver no aluno autonomia intelectual, proporcionando aos alunos na rede regular de ensino, atividades e ações educacionais que deem sentido ao aluno.A proposta deve ser clara, e os professores precisam mostrar aos alunos a importancia que se faz em respeitar as diferenças.A escola precisa averiguar alternativas que viabilizem a matrículas de alunos com surdez. Para isso,´torna-se necessário profissionais qualificados, qualidade de recursos imagéticos e um ambiente escolar tranquilo. A sala de recursos deve existir em turno inverso, auxiliando no ensino-aprendizagem.

Até mais!!

sábado, 16 de maio de 2009

Método Clínico

Na aula 7 de psicologia, tivemos que realizar uma experiência com uma criança para diagnosticar em que estágio do desenvolvimento segundo Piaget ela se encontra.

Apliquei com uma criança (minha irmã) de 7anos e 8 meses a seguinte Prova: A Conservação dos Líquidos (quantidades contínuas).

Realizei o seguinte relato:

A criança apresentou muito interesse em realizar o experimento. Também se demonstrou curiosa e ansiosa para saber o processo do experimento. Por ser um trabalho da faculdade de sua irmã, sentiu-se importante perante a realização do mesmo.
Em todos os momentos, a menina foi espontânea em suas ações, estando atenta no decorrer do processo. Em determinados momentos do experimento, a criança sentiu-se confusa em seus pensamentos, mas na maioria das vezes, foi segura em suas respostas.
No início do experimento, a criança demonstrou muita curiosidade para saber o significado do experimento, mas aos poucos foi desenvolvendo bons resultados.
De acordo com a teoria de Piaget, em relação aos estágios de desenvolvimentos, essa criança encontra-se no Operatório Concreto, visto que neste estágio a criança já tem a capacidade de realizar análises lógicas, pois é uma fase marcada de grandes aquisições intelectuais, onde a criança inicia sua organização de pensamento.
Nesta etapa do desenvolvimento a criança começa a perceber a conservação do volume, a massa e o comprimento. Assim, pode-se dizer que esta menina já consegue identificar a conservação do valume, evidenciando essa fase do desenvolvimento.
É apresentada também nesta fase a reversibilidade, capacidade esta de refazer uma ação, assim como no experimento realizado, a criança conseguiu relatar o início do volume do líquido e o seu resultante.
O experimentador através de suas intervenções, desafiou a criança, explorando-a em seu desenvolvimento. Os contra-argumentos foram utensílios que auxiliaram nas respostas e nos pensamentos da criança. Por sua vez, o contra-argumento causou um desequilíbrio na criança, fazendo que ela pensasse em sua resposta e fizesse uma análise sobre a situação.
No decorrer do experimento, procurei deixar a criança falar naturalmente, sem cobranças, sem envergonhá-la, e ao mesmo tempo tomando nota de tudo que era citado e dito por ela. Minha intervenção era feita se somente fosse necessário.
Por fim, com relação a citação:
“O bom experimentador deve, efetivamente, reunir duas qualidades aparentemente incompatíveis: saber observar, deixar a criança falar, não desviar nada e, ao mesmo tempo, saber buscar algo preciso, ter a cada instante uma hipótese de trabalho, uma teoria verdadeira ou falsa para controlar”. (PIAGET, J. A Representação do Mundo na Criança. Rio de Janeiro: Distribuidora Record, [s.d.].p. 11)

Penso que realizei o papel do experimentador conforme caracteriza Piaget, analisando e observando conforme a criança expressava-se, intervindo na busca de respostas que diferenciassem o estádio de desenvolvimento da criança.



Um abraço, Tamires

sábado, 9 de maio de 2009

Dossiê de Inclusão

Mais uma atividade proposta para o dossiê de inclusão é o estudo de caso. Demos início ao estudo relatando o caso que será analisado.


ESTUDO DE CASO
Para desenvolver a atividade estudo de caso, escolhi um aluno de nossa escola que possui necessidades educacionais especiais, portador de deficiência física.
LMC, estuda na 6ª série, no turno da tarde. Ele tem 13 anos, e foi ingressado na escola no ano de 2002.

Nesse menino desenvolveu uma doença rara, chamada Distrofia muscular progressiva.
Essa doença tem carater hereditário, sendo sua principal característica a degeneração da membrana que envolve a célula muscular, causando sua morte.

LMC sempre apresentou dificuldades na realização de atividades físicas e em sua coordenação. Porém sua doença foi descoberta há pouco tempo.

Com o passar dos dias, o menino evidencia cada vez mais dificuldades físicas. Até o ano de 2008, LMC caminhava com ajuda de sua mãe, colegas da escola, professores. Neste ano, ele já é auxiliado por uma cadeira de rodas.