quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Libras - Língua Brasileira de Sinais

A interdisciplina de Libras - Língua Brasileira de Sinais tem nos mostrado os desafios que a comunidade surda tem enfrentado para garantir o seu espaço na sociedade. No início os surdos eram reconhecidos como sujeitos estranhos e objetos de curiosidades da sociedade.
Foi até então que os surdos ganharam coragem, mostrando-se seres igualmente capazes e assim conquistaram o dia 26 de setembro com o dia do Surdo.
Os surdos apenas precisam da Libras - Língua Brasileira de Sinais para se educar.
E nessa perspectiva de educação, para que a proposta de ensino passe a ser transformadora e com resultados satisfatórios, a escola e sua proposta de ensino precisam passar a ser realizada por uma pessoa que conheça a realidade da sua clientela, e para que isso aconteça, a escola de surdos, necessita ser organizada por educadores, alunos e comunidade escolar empenhados, dedicados, que além de preocupados em atender a demanda, estão interessados em satisfazer e respeitar a cultura, a língua e principalmente a identidade de cada aluno surdo.
É preciso lutar para garantir o seu direito. Para tanto, também faz-se necessário a participação ativa dos surdos, para que este auxilie no desenvolvimento do planejamento, do currículo e todos os componentes da instituição que visam a melhoria do ensino para os alunos surdos.

Desta forma, vejo como está sendo importante o uso da Libras nas escolas. Além do mais, está interdisciplina tem sido bastante significativa pra mim, pois passei a ver e pensar a língua de sinais de uma outra forma, interiorizando a sua importância.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Língua Materna

Na interdisciplina de Linguagem e Educação estamos trabalhando com planejamento em sala de aula que envolve a língua Materna.
No primeiro momento, não consegui compreender o significado das palavras: língua materma, mas após estudos e questionamentos com professores e tutores venho destacar um novo aprendizado.

Entendi que Língua Materna é a língua que nasce conosco, a língua que falamos, que usamos para nos comunicar... como por exemplo... a que estou usando aqui é o português....

Compreendi portanto que ela precisar ser aperfeiçoada a cada dia, e portanto, é de extrema importancia trabalhar com a língua materna na sala de aula com os alunos. E por que inserir a língua materna em nosso planejamento diário? Pois trabalhando com atividades que envolvam a oralidade, a leitura e a escrita farão com que nossos alunos consigam estruturar as palavras com a sua sonoridade e a sua escrita, relacionando que as letras continuam sendo sempre as mesmas, mas que em posições distintas podem apresentar som diferenciados.
Trabalhando dessa forma, conseguiremos evidenciar e desenvolver alunos com grandes capacidades de interpretação na leitura e escrita, além de possuir maior facilidade de compreensão de mundo.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Didática, planejamento e avaliação

Conforme comentário da tutora Roberta na postagem do dia 23/09, em que falo sobre o currículo integrado, um trabalho interdisciplinar,  ensino globalizado, vim reformular alguns pensamentos.

Repesando nos questionamentos feitos pela Roberta, concluo que apesar do texto proposto pela interdisciplina Didática, planejamento e avaliação, na prática das escolas não é bem assim que acontece, infelizmente tem-se medo de inovar o sistema educacional, ou por ora, se está rotulado a trabalhar com as áreas do conhecimentos separados, apesar de estarmos numa constante busca pela transformação e aperfeiçoamento.

Projeto de Aprendizagem - PA

Estamos no caminho da finalização dos projetos de aprendizagem. Este projeto proposto pela Insterdisciplina Seminário Integrador, nos permitia desenvolver ao longo do semestre passado e no decorrer deste semestre muitas aprendizagens e estabaleceu em mim grande conflitos internos.


Repensando na proposta do PA, que no início adquiri muitas dificuldades de compreender o processo e a razão pela qual ficamos aflitos em sua construção. Com o tempo consegui articular e desenvolver os conceitos que o PA estabelece em sua construção e relacionei em prática de sala de aula.

Em primeira instancia, o PA me permitiu perceber que para desenvolver a aprendizagens dos alunos, preciso estar preocupado com o seus interesses, e fazer desse, o ponto de partida.
Devo orientar meus alunos que estes sigam um caminho articulados com os objetivos traçados, e que caminham em prol do foco estabelecido.
O professor deve estar sempre na escuta e orientando sempre o caminho.
Em conjunto, os conhecimentos serão adquiridos, e que serão contemplados através de cooperação e colaboração de todos os participantes que aivos desenvolveram suas aprendizagens.
Com autonomia nesse processo, os alunos constroem e evidenciam sua aprendizagem, tornando dúvidas e certezas em conhecimentos que adquiriram ao longo dessa articulação.

Em função disso, o aluno torna-se ponto chave do seu processo de ensino-aprendizagem.
Dessa forma, o professor é responsável de encaminhar e orientar o aluno no seu processo, articulando a aprendizagem com os interesses do aluno.

abraços, Tamires

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Didática, Planejamento e Avaliação

Na interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação, através da leitura de 2 textos (dos autores Hilton Japiassu  e Santomé), nos foi proposto uma reflexão a cerca do currículo escolar.

Para dar significado, o texto relacionou o currículo com o bom desenvolvimento de uma empresa. Assim me permitiu observar e refletir que o currículo desenvolverá boas aprendizagem quando trabalhado em conjunto, integrado, interdisciplinar.

Portanto, o aluno passa a compreender o todo, desenvolve sua aprendizagem com comprometimento, cooperando com o professor de forma interdisciplinar. Ambos constituirão uma instituição empreendedora, de qualidade e comprometedora com a educação.

sábado, 12 de setembro de 2009

Educação de Jovens e Adultos - EJA

A educação de Jovens e Adultos desempenha um papel muito importante em nossa sociedade, porém em sua grande maioria, é desconhecida pelas pessoas.
Antes de tomar conhecimento deste, considerava a EJA como  uma oportunidade para as pessoas dar continuidade aos estudos e sua formação, mas após a Leitura do Parecer CEB no 11/2000, identifiquei que A Educação de Jovens e Adultos - EJA além disso, tem três funções, estas fundamentais:
Função reparadora - constitui no direito a uma escola de qualidade, uma oportunidade concreta de presença de jovens e adultos na escola e uma alternativa viável em função das especificidades sócio-culturais destes segmentos para os quais se espera uma efetiva atuação das políticas sociais;
Função equalizadora - proporciona cobertura a trabalhadores e a tantos outros segmentos sociais como donas de casa, migrantes, aposentados e encarcerados.
Função qualificadora - capacita a todos a atualização de conhecimentos por toda a vida. É um apelo para a educação permanente e criação de uma sociedade educada para o universalismo, a solidariedade, a igualdade e a diversidade.
Além disso, me interei que o preparo de um docente ligado a EJA deve incluir, além das exigência normativas para todo e qualquer professor, aquelas relativas a complexidade diferencial desta modalidade de ensino.Os docentes deverão se preparar e se qualificar para a constituição de projetos pedagógicos que considerem modelos apropriados e estas características e expectativas. Há ainda que se destacar que os conteúdos e a preparação das aulas não deverá se dar de forma infantilizada, visto que muitos alunos tem idade superior a dos professores.
A EJA encontra-se assegurada pela LDB, que incorpora na Educação Básica princípios fundamentais do antigo Ensino Supletivo quando:
 - flexibiliza a organização de seus currículos;
- centra no aluno o processo ensino-aprendizagem;
- reconhece que a construção do conhecimento ocorre de maneira diferenciada para cada educando e somente é significativa se considerar seus saberes e vivências.
A EJA é uma grande oportunidade do indivíduo qualificar-se, desenvolver-se socialmente.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

7º Semestre - Linguagem e Educação

No dia 27 de agosto tivemos a nossa primeira aula presencial do 7º semestre!
Iniciamos com a interdisciplina Linguagem e Educação com a professora patrícia Camini e as tutoras Juliana e Graciela.
Relembramos os conceitos Alfabetização e Letramento, pois estes são coisas distintas. Antes pensava que uma pessoa alfabetizada, era consequentemente letrada, e se analfabeta, seria iletrada.

Mas com os estudos num semestre anterior meus conceitos redefiniramn, e com as atuais discussões compreendi ainda mais, tais significados.

Alfabetização é referente a capacidade de um individuo de ler e escrever. Já um individuo letrado possui uma capacidade superior, fazendo uso social das palavras, pois estes sabem ler o mundo.

E nem sempre o indiviuo letrado será alfabetizado, e tão pouco um individuo alfabetizado será letrado.

Além de escrever e ler, nós precisamos adquirir a capacidade de interagir com o nosso cotidiano, com as pessoas que neles estão inseridos, e saber aproveitar o que há de melhor, através de letramento.

É isso ae!!!Tamires

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Questões etnico-racias na sala de aula

Como trabalhar em sala de aula as diferentes identidades e culturas, levando em consideração a diversidade no ambiente escolar???

Através dos estudos sobre a cultura indígena e afro-brasileira e com a proposta de uma atividade pedagógica com assuntos pertinentes a esse contexto, pude refletir teoricamente a contextualização da prática.
Desta forma, penso que através desta ação educativa, proporcionei aos alunos um olhar diferenciado, um olhar para as culturas e etnias, fazendo com que ele também se sinta importante e parte do contexto e da história a qual damos continuidade. Em virtude disso, o aluno também passa a compreender que é conjunto que se constrói múltiplas aprendizagens, com diferentes idéias e conceitos, por isso a importância de respeitar todos os meus colegas, e destruindo com os pré-conceitos elencados em nosso interior.
Nesse sentido, o professor antes de tudo, deve romper as barreiras do pré-conceito, repensando suas concepções em sala de aula, concepções de mundo, de vida, de humanidade. Cabe ao professor, oferecer ao aluno essa interação com as diversas culturas que existem ao longo da história, mostrando e elaborando caminhos que evidenciam que apesar das diferenças, somos seres humanos iguais.
Além disso, devemos relembrar que é lei (Lei 11465, de 10 de março de 2008) trabalhar a história da cultura indígena e afro-brasileira, lei essa obrigatória, que deve ser incluída no currículo escolar. Devemos então quebrar os paradigmas que usamos quando se trata do índio e do negro, tratando-o com um ser humano pejorativo e sem moral na sociedade, assim como cita Charles Taylor (1994: 58), “...um indivíduo ou um grupo de pessoas podem sofrer um verdadeiro dano, uma autêntica deformação se a gente ou a sociedade que os rodeiam lhes mostram como reflexo, uma imagem limitada, degradante, depreciada sobre ele.”
É dentro da sala de aula que se tem a oportunidade de mostrar ás diferentes culturas, identidades, ressaltando que nenhuma delas é melhor que as outras, ambas se completam.

“É um costume inglês: na primavera, as pessoas semearem, várias sementes misturadas. Nada de jardins com cercas separando qualidades... simplesmente espalham-se as sementes, e o maior prazer, é ver o resultado. A maior expectativa é ver como ficará o jardim. Não interessa tamanhos, cores, espessuras, mas a beleza disforme do jardim...”

O professor deve mostrar que somos como um jardim que tem sua beleza disforme em função das nossas diferenças, que cada um é parte importante na formação do jardim em nossa sala de aula.

É isso ae!!!! Precisamos rever nossos conceitos enquanto educadores!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

PA Enchentes

Devido a proposta da atividade 3 da Interdisciplina Seminário Integrador VI, daremos continuidade nesse projeto, visto que este, está ainda em construção. Porém, teremos alterações na formação do grupo.

Este projeto será realizado pelas alunas Anna Brandalise, Claudete Brandalise, Marli Margarete Alves Cardoso, Rosana Maria dos Santos e Tamires Dimer Hendler.


Fiquem a vontade para acompanhar o nosso PA Enchentes.

Um abraço Tamires

Educação, Civilização e Barbárie

O texto "Educação após Auschwitz" de Adorno, proposto pela interdisciplina Filosofia da Educação foi muito reflexivo. Me fez perceber a sociedade de forma civilizada, e seus pressupostos para eliminar a Barbárie. Para isso, segue a minha reflexão.

Após a Leitura do Texto “Educação após Auschwitz” de Adorno e refletindo minha prática pedagogia dentro do cotidiano escolar, compreendi a ligação de educação, civilização e barbárie.
Nesse contexto, pude perceber que estes três, logo, estão interligados, pois só através da educação segundo Adorno, que se alcançará a civilização, e por esse motivo deixando que a barbárie ainda faça sua existência.
Logo a educação daria um esclarecimento geral, criando um clima espiritual, cultural e social que não dêem margem a uma repetição. Mas pensando em nossa atual sociedade, vivemos num mundo capitalista, o qual impõe um sistema educacional voltado a essa sociedade, expondo esses princípios, reproduzindo uma educação economista e socialista.
De acordo Adorno, a educação só teria pleno sentido como educação para auto-reflexão crítica. Visto isso, a educação tem um grande papel a desempenhar na sociedade, capaz de transformar nossos alunos em cidadãos críticos, que venham a desenvolver capacidade mental de discernir atitudes que venham a ser de forma crítica e consciente frente à atual sociedade.
Contudo, sabemos que por vezes, isso nem sempre acontece. A sociedade está a mercê de pessoas que preferem que a educação crie espaços e programas de estudos que não dêem margem para pensar e refletir, indivíduos sem voz no espaço social, instruindo a uma educação modeladora e repetitiva, tornando-se uma sociedade de barbárie, sujeitos esses passivos e irracionais.
Dessa forma, a educação é responsável por tornar pessoas críticas, capazes de criar suas próprias idéias e discernir o certo e o errado, tendo criticidade, perfazendo fórmulas e hipóteses, desenvolvendo concepções, reformulando idéias e alterando ações. Assim, construindo uma sociedade mais crítica e a aberta as novas concepções, desprendendo de meios passivos que levavam a barbárie.
Para então acabar com a barbárie, nós educadores, precisamos criar maneiras que o aluno irá internalizar atitudes críticas e corretas perante a sociedade, entendendo e respeitando as diferenças, a pluralidade de idéias e tentando acabar com todas as ações destrutivas como a violência, a marginalização, opressão e o preconceito, pois assim defende Adorno, que nós educadores podemos fazer a diferença, criando caminhos que chegue ao fim a barbárie.
Precisamos fazer do espaço educativo, um ambiente reflexivo, levando ao aluno situações de auto-reflexão, para que este saiba questionar tudo que é dado, e não apenas aceitar o que se está pronto, mas observar e analisar diante disso, questionando a nossa realidade, encontrando meios que façam com que essa realidade melhore gradativamente, oportunizando assim, a construção de uma sociedade justa e igualitária, resultante da conscientização de todos que a constitui.
Até mais!

sábado, 23 de maio de 2009

Video de AEE

Nessa semana, através da interdisciplina de Necessidades Especias, assisti o video de Atendimento Educacional Especializado, e fiz o seguite relato:

Assistindo o video sobre Atendimento Educacional Especializado para alunos com surdez, percebi a importancia da escola desenvolver no aluno autonomia intelectual, proporcionando aos alunos na rede regular de ensino, atividades e ações educacionais que deem sentido ao aluno.A proposta deve ser clara, e os professores precisam mostrar aos alunos a importancia que se faz em respeitar as diferenças.A escola precisa averiguar alternativas que viabilizem a matrículas de alunos com surdez. Para isso,´torna-se necessário profissionais qualificados, qualidade de recursos imagéticos e um ambiente escolar tranquilo. A sala de recursos deve existir em turno inverso, auxiliando no ensino-aprendizagem.

Até mais!!

sábado, 16 de maio de 2009

Método Clínico

Na aula 7 de psicologia, tivemos que realizar uma experiência com uma criança para diagnosticar em que estágio do desenvolvimento segundo Piaget ela se encontra.

Apliquei com uma criança (minha irmã) de 7anos e 8 meses a seguinte Prova: A Conservação dos Líquidos (quantidades contínuas).

Realizei o seguinte relato:

A criança apresentou muito interesse em realizar o experimento. Também se demonstrou curiosa e ansiosa para saber o processo do experimento. Por ser um trabalho da faculdade de sua irmã, sentiu-se importante perante a realização do mesmo.
Em todos os momentos, a menina foi espontânea em suas ações, estando atenta no decorrer do processo. Em determinados momentos do experimento, a criança sentiu-se confusa em seus pensamentos, mas na maioria das vezes, foi segura em suas respostas.
No início do experimento, a criança demonstrou muita curiosidade para saber o significado do experimento, mas aos poucos foi desenvolvendo bons resultados.
De acordo com a teoria de Piaget, em relação aos estágios de desenvolvimentos, essa criança encontra-se no Operatório Concreto, visto que neste estágio a criança já tem a capacidade de realizar análises lógicas, pois é uma fase marcada de grandes aquisições intelectuais, onde a criança inicia sua organização de pensamento.
Nesta etapa do desenvolvimento a criança começa a perceber a conservação do volume, a massa e o comprimento. Assim, pode-se dizer que esta menina já consegue identificar a conservação do valume, evidenciando essa fase do desenvolvimento.
É apresentada também nesta fase a reversibilidade, capacidade esta de refazer uma ação, assim como no experimento realizado, a criança conseguiu relatar o início do volume do líquido e o seu resultante.
O experimentador através de suas intervenções, desafiou a criança, explorando-a em seu desenvolvimento. Os contra-argumentos foram utensílios que auxiliaram nas respostas e nos pensamentos da criança. Por sua vez, o contra-argumento causou um desequilíbrio na criança, fazendo que ela pensasse em sua resposta e fizesse uma análise sobre a situação.
No decorrer do experimento, procurei deixar a criança falar naturalmente, sem cobranças, sem envergonhá-la, e ao mesmo tempo tomando nota de tudo que era citado e dito por ela. Minha intervenção era feita se somente fosse necessário.
Por fim, com relação a citação:
“O bom experimentador deve, efetivamente, reunir duas qualidades aparentemente incompatíveis: saber observar, deixar a criança falar, não desviar nada e, ao mesmo tempo, saber buscar algo preciso, ter a cada instante uma hipótese de trabalho, uma teoria verdadeira ou falsa para controlar”. (PIAGET, J. A Representação do Mundo na Criança. Rio de Janeiro: Distribuidora Record, [s.d.].p. 11)

Penso que realizei o papel do experimentador conforme caracteriza Piaget, analisando e observando conforme a criança expressava-se, intervindo na busca de respostas que diferenciassem o estádio de desenvolvimento da criança.



Um abraço, Tamires

sábado, 9 de maio de 2009

Dossiê de Inclusão

Mais uma atividade proposta para o dossiê de inclusão é o estudo de caso. Demos início ao estudo relatando o caso que será analisado.


ESTUDO DE CASO
Para desenvolver a atividade estudo de caso, escolhi um aluno de nossa escola que possui necessidades educacionais especiais, portador de deficiência física.
LMC, estuda na 6ª série, no turno da tarde. Ele tem 13 anos, e foi ingressado na escola no ano de 2002.

Nesse menino desenvolveu uma doença rara, chamada Distrofia muscular progressiva.
Essa doença tem carater hereditário, sendo sua principal característica a degeneração da membrana que envolve a célula muscular, causando sua morte.

LMC sempre apresentou dificuldades na realização de atividades físicas e em sua coordenação. Porém sua doença foi descoberta há pouco tempo.

Com o passar dos dias, o menino evidencia cada vez mais dificuldades físicas. Até o ano de 2008, LMC caminhava com ajuda de sua mãe, colegas da escola, professores. Neste ano, ele já é auxiliado por uma cadeira de rodas.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Necessidades Educacionais Especiais

Conforme comentário do Benites na postagem do dia 09 de abrill, aqui estou para acrescentar sobre uma frase que digo sobre o video "Deficientes", linkado nessa postagem.

“Esse vídeo nos faz pensar e refletir nossas condutas diante da inclusão não só na escola mas em nossa sociedade”.

Quando assisti pela primeira vez o video, fiquei muito pensativa, pelo fato de nunca ousar me colocar na pele de uma pessoa com necessidades especiais. Vivemos num mundo, onde nem todas as pessoas respeitam as limitações dos outros.

Como seria se eu, Tamires vivesse num lugar que as pessoas estivessem preparadas para receber apenas pessoas com necessidades especiais??? como seria minha reação?

é nesse sentido, que me refiro ao dizer que devemos refletir nossas condutas diante da inclusão, para que sejamos cada vez mais inclusivos, respeitando o direito de ir e vir de cada cidadão, independentemente das suas necessidades ou limitações, tentando fazer com que o outro não se sinta inferior, nem no lugar errado.

Um abraço, Tamires

Mosaico Étnico-racial


A atividade é proposta pela interdisciplina Questões étnicos-raciais na educação: Sociologia e História.

A atividade consiste na elaboração de um mosaico com os alunos. A partir disso, escrevo minhas desbobertas.



Minhas Descobertas:

O trabalho foi realizado com uma turma de 2º ano, são alunos com 7 e 8 anos de idade. Iniciei a atividade numa conversa sobre as diferenças entre seus coleguinhas, perguntando o que eles viam de diferente entre eles. Assim foram me respondendo: cores dos cabelos, dos olhos, da mão (pele), altura...
Questionei-os com quem eles se pareciam, e me responderam dizendo com pais, mães, avós, irmãos...
Numa conversa gostosa, falamos da diversidade étnico-racial, e os alunos ao se deparar com a atividade do mosaico, ficaram impressionados com tamanha diversidade. Em sua maioria, os alunos não tinham a compreensão dessa diversidade étnica e cultural.
Trouxemos revistas para a sala de aula e os alunos começaram a recortar. Falamos que cada um tem a sua característica (que vem a ser parecida com o pai, mãe, irmã,...) mas que todos possuem os mesmos direitos e deveres, e que devem ser respeitados por todos, independente de suas diferenças.
Depois de montado, expomos no saguão da escola.
Nesse sentido, percebi a importância deste trabalho em sala de aula, visto que o aluno passa a entender e a respeitar as diferenças, e o mais importante, e que é através dessa diferença que faz com que o nosso mundo seja cada vez melhor, em conjunto, na interação da diversidade étnica e cultural.
Com esse trabalho, o aluno passa a interagir com seu meio, levando em consideração a diversidade, não só de cores, raças, culturas, mas que também existem idéias, gostos e opiniões diferentes e que devem ser respeitadas.
Sendo assim, percebo que é de suma importância esse trabalho de valorização e respeitos com a diversidade étnico-racial, evitando a existência de pessoas preconceituosas, e uma sociedade baseada no preconceito, mas sim, na interação e valorização do ser humano.


Filosofia da Educação

Nesta interdisciplina, estamos trabalhando com a defesa e a contestação de argumentos

Para isso, partimos do texto a seguir:

O dilema do Antropólogo Francês

Em grupos, no fórum, discutimos e elaboramos argumentos perante a decisão do antropólogo, logo nos foi proposto a elaboração individual de argumentos:

Segue abaixo o meu comentário:

Após uma caminhada de discussões que contestam ou defendem a decisão do Antropólogo Claude Lee, continuo com o mesmo pensamento a respeito da sua ação. Penso que o antropólogo deixa os nativos a mercê das explorações futuras, omitindo a real intenção dos homens brancos. Ao se deparar com a vida rotineira dos nativos, o antropólogo deveria esclarecer-lhes por que nem todos os homens brancos devem ser considerados mensageiros dos Deuses, orientando-lhes para melhores condições de vida, evitando assim que os nativos vivessem nesse mesmo patamar.
O antropólogo ao fazer a análise da rotina dos nativos que ali habitam, deveria contribuir no crescimento e desenvolvimento dos mesmos, podem assim modificar sua pesquisa e evitar maiores problemas para os nativos.
Além disso, sua ação foi egoísta e mesquinha, visto que, em sua pesquisa com os nativos, além de analisar o cotidiano deles, poderia acrescentar um item, em virtude de ajudar o povo, influenciando num crescimento social, através da troca e da busca de conhecimento.
Neste sentido, contesto a atitude do antropólogo, podendo sim, ele agir em prol dos nativos, reelaborando seus critérios, tornando sua pesquisa densa e consistente, elaborando soluções e reinventando as crenças dos nativos.

Alguém pensa diferente??? Podemos usar esse ambiente para novos argumentos!!!

Um abraço, Tamires


quinta-feira, 9 de abril de 2009

Necessidades Educacionais Especiais

Nesta interdisciplina, tem se tratado de um assunto muito polêmico: a inclusão escolar.

Criamos um Dossiê de Inclusão para relatarmos nossas experiências com a inclusão.

Meu Dossiê

Através dessa interdisciplina, passei a compreender a importancia da inclusão escolar, para a valorização do ser humano.

Esse vídeo nos faz pensar e refletir nossas condutas diante da inclusão não só na escola mas em nossa sociedade.

Tamires

Psicologia II

Nesta interdisciplina o assunto tem me interessado bastante.

Na primeira atividade identificamos epistemologias, constatando o que é conhecimento e aprendizagem.

Para mim:
O conhecimento é algo que vai se adquirindo e se aprimorando na interação do meio, com o outro e com as situações vivenciadas. Ele acontece quando passa a ser significativo e é internalizado pelo indivíduo.
A aprendizagem acontece a partir do momento que você aprimora, renova e adquire novos conhecimentos. Através de experiências e mudanças no comportamento, sentindo necessidade e aquela falta da busca.
O ensino na escola deve partir da troca de saberes, na busca do conhecimento, inovando e criando maneiras que levem a uma educação de qualidade.
O processo de ensino-aprendizagem deve priorizar os conhecimentos prévios, mas incentivar os alunos numa constante busca pelo aperfeiçoamento, qualificação e inovação do aprendizado diário.


Na segunda atividade, trabalhamos com a ação, ação no processo de ensino-aprendizagem.
Relatei o Jogo Cartobrincando, onde constatei que nessa atividade o aluno desenvolverá movimentos de direcionalidade, utilizando da ação uma forma de aprendizagem.
Os pontos de orientação serão internalizados a partir do momento em que o aluno age sobre o jogo, que ele cria suas ações, seguindo os passos que as cartas direcionarão. Este jogo também proporciona interação do grupo e a construção do conceito proposto pela atividade.



Tamires

Seminário Integrador VI

Nesta interdisciplina estamos dando continuidade aos PAs.

Criamos um wiki para o projeto : http://projetoenchentes.pbwiki.com/

colocando todo o trabalho que está sendo desenvolvido pelo grupo.

Após prosseguimos, fazendo um relatório sobre um determinado PA dos colegas, observando e analisando toda a caminhada percorrida pelo grupo.

Analisei o PA transgênicos: Relatório Tamires


Foi uma atividade de muita atenção e análise.

É isso ae!

6º Eixo

Bom, retomando as postagens, aqui estou para apresentar as novas interdisciplinas:

SEMINÁRIO INTEGRADOR VI

DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM SOB O ENFOQUE DA PSICOLOGIA II

QUESTÕES ÉTNICOS E RACIAIS NA EDUCAÇÃO, HISTÓRIA E SOCIOLOGIA

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Bom eixo a todos! Aguardem minhas postagens!
abraços Tamires