segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Eixo IX - TCC

Neste semestre estamos em busca da conclusão do curso, e assim colocar em pauta todas as aprendizagens que se deram durante todo esse tempo de estudos e resignificações na prática de ensino.

O meu TCC é intitulado: Sala de aula: A construção do sujeito autônomo

Este estudo trata-se de uma reflexão teórico prática sobre o desenvolvimento da moralidade autônoma do aluno em sala de aula e quais atividades proporcionam esta construção.  Apóia-se, teoricamente, na Teoria de Paulo Freire e na Epistemologia Genética de Piaget, através de autores como Camargo (2009), Correa (2003), Gallego (2006) e Picetti (2010). A coleta de dados foi feita a partir do material empírico resultante das atividades realizadas durante a prática de estágio supervisionado. Seu objetivo é analisar como as atividades escolares favorecem a construção da autonomia.

O desenvolvimento moral permeia estas atividades porque ocorre através das relações entre pessoas e na forma como estabelecem respeito entre si. O sujeito aprende e se desenvolve na troca, na relação com o meio e, assim, decifra o mundo com ações próprias, através de uma educação para a liberdade e conscientizadora, aprende através de atividades colaborativas que devem ser proporcionadas no ambiente em sala de aula.

A partir da realização deste trabalho, relacionado à teoria estudada e os dados colhidos, pode-se concluir que o desenvolvimento da autonomia depende da cooperação com o outro, do respeito mútuo, do diálogo, da reciprocidade, do respeito às regras, da interação com o meio e com o sujeito que o constitui e, assim, através de atividades que propiciem a cooperação desenvolvidas na prática de ensino, podemos intervir auxiliando a transformar sujeitos em verdadeiros cidadãos conscientes e autônomos.

Penso que, nós educadores precisamos estar conscientes do importante papel a desempenhar na educação, pois através das atividades desenvolvidas na prática de ensino, podemos transformar sujeitos em verdadeiros cidadãos conscientes e autônomos.

Ressalto também que, cada vez mais, se faz necessário que os profissionais da educação reflitam constantemente sobre suas práticas, revendo as estratégias de ensino utilizadas, a fim de permitir um ambiente escolar que favoreça a construção da autonomia e que dê possibilidades de construir uma educação libertadora. Por isso, ressalto a importância de uma boa formação, bem como considero essencial a formação continuada, onde devem ser abordados assuntos relacionados à temática em questão.

Agora, é só aguardar a colação de grau!!! Uhuuuu... abraços, Tamires

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Eixo VIII - Estágio Supervisionado

Bom, chegou a etapa de refletir acerca do meu período de estágio supervisionado!
Relembrando: O estágio foi realizado no período de 12/04 à 11/06/2010 com uma turma de 3ºano, composta por 21 alunos.

Como na postagem anterior cito a atividade em que realizei a partir da música de Chitãozinho e Xororó "Planeta Azul", trago esta como ponto de reflexão durante o período de estágio:

Após distribuir a letra da música aos alunos, realizei a leitura e em seguida cantamos a música. Realizamos um diálogo livre, mas com grandes contribuições, sobre o entendimento da letra. Após, questionei-os sobre as ações do homem sobre o planeta, e assim os alunos foram colocando suas opiniões em função da nossa triste realidade do meio ambiente.
Para a conclusão da atividade, propus aos alunos que formassem grupos, e nestes grupos realizassem pequenas contribuições de idéias sobre a letra da música, e construir cartazes exemplificando duas situações:

• 01-Representar a situação mostrada na letra da música;
• 02-Representar como poderá ser se mudarmos nossas atitudes frente ao planeta terra.

Como culminância desta atividade, os alunos apresentação aos colegas e expuseram na sala de aula;

Fazendo uma análise teórica, a atividade proporcionou a construção da autonomia, pois os alunos puderam expor suas idéias, e compartilhar com os seus colegas; logo evidenciaram melhorias para a nossa realidade ambiental, e, portanto, tornaram-se cidadãos conscientes e autônomos diante desta realidade, embora esta realidade seja bastante triste, mas a partir deste desenvolvimento, favorecemos a construção de indivíduos preocupados com a realidade do seu mundo, e com capacidade de democratizar e transformar a própria realidade.

Freire (2009) exprime autonomia como a capacidade de viver em democracia. Além de cooperar com o outro, o sujeito é conduzido a pensar em atitudes conscientes, que visam melhorias no desenvolvimento da democracia.

Além disso, os alunos puderam criar estratégias que fossem sanar as dificuldades encontradas nesta realidade e se conscientizar desta problemática encontrada na própria sociedade em que o sujeito está inserido.

A temática trabalhada pelo professor trouxe ao aluno a conscientização, pois o educando precisou identificar o que de fato era correto perante essa situação, e assim elencar atitudes individuais e coletivas para que a realidade ambiental fosse modificada, e, portanto, o professor trouxe a educação para a liberdade, onde o aluno tornou-se capaz de decifrar a sua realidade e criar maneiras de renová-la.

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FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 32º impressão. Rio de Janeiro. Paz e Terra. 2009.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Eixo VII - Linguagem e Educação

Continuando com as reflexões dos semestres, repassei os trabalhos realizados durante o 7º semestre e assim realizei novamente a leitura do texto “Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola” de Kleiman, que traz a importância do letramento social, mas contudo, nos evidencia que as escolas preocupam-se apenas com o letramento escolar.

Porém o letramento social deve ser praticado/ensinado em todo e qualquer ambiente educacional, visto que este ensina para a vida, para a prática e convivência em sociedade. Todavia, como nos afirma a autora, a escola mantém-se preocupada para os objetivos voltados a aquisição da escrita e leitura, não levando em consideração a contextualização da escrita e leitura na prática social. Visto assim, sua maior ocupação é desenvolver no aluno a capacidade de interpretar e escrever textos abstratos, dos gêneros expositivos e argumentativos.

Paulo Freire diz que na medida em que o professor possibilita uma leitura crítica da realidade, se constitui como um importante instrumento de resgate da cidadania e que reforça o engajamento do cidadão nos movimentos sociais que lutam pela melhoria da qualidade de vida e pela transformação social (Freire, 1991:68, apud KLEIMAN 2006, p.14).

Desta forma, a escola tem a possibilidade de mostrar aos seus educandos uma prática de letramento que possibilita desenvolver princípios morais e sociais, tornando alunos autônomos, críticos e capazes de discernir atitudes adequadas às situações cotidianas. Além disso, oferecer condições necessárias para agir com autonomia diante da palavra escrita, atendendo as suas necessidades.

Fazendo uma análise, este texto vai ao encontro a minha temática do Tcc, que traz o letramento social através de atividades que vão favorecer a construção da autonomia, que vão proporcionar através destas atividades, que o aluno decifre o mundo e seja capaz de transformá-lo, agindo com criticidade e consciência perante a sociedade.

Trazendo para a minha prática durante o estágio estive preocupada em trazer atividades que fizessem com que os alunos precisassem relacionar a temática com a sua vida, com a nossa realidade. Um exemplo, foi a letra da música "Planeta Azul" Chitãozinho e Xororó, onde os alunos precisavam evidenciar as melhorias para o meio ambiente, e portanto, exercitar o letramento social, aprendendo muito além que o letramento escolar.

Referências Bibliográficas
KLEIMAN, Angela B. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas, SP. Mercado de Letras, 1995. Coleção Letramento, Educação e Sociedade.

domingo, 31 de outubro de 2010

Reflexão Geral dos eixos IV, V e VI

Refletindo a partir das postagens realizadas dos eixos IV, V e VI e seus respectivos comentários, vejo a importância de articularmos o equilíbrio (cooperação), democratização e por fim a construção do sujeito autônomo.

Ambos precisam estar conectados para que possamos construir cidadãos conscientes e autônomos, pois conforme todas as reflexões realizadas anteriormente, é necessário que sejamos cooperativos e atuantes em nossa sociedade, aceitando e convivendo com as opiniões dos outros, mas também pensando por si próprio para fugir da massificação.

É preciso participar ativamente das atividades escolares, exercendo a democratização, e colocando as claras as suas idéias e questionando o que lhe é proposto, para que seja construída uma sociedade consciente, mas também cooperar com esta construção.

um abraço, Tamires

Refletindo comentários

Fazendo uma reflexão dos comentários dos eixos IV e V, que me foi questionando o seguinte:

Na postagem do eixo IV, a tutora Fabiana me questiona em relação ao equilíbrio no meu ambiente escolar, percebo que busco o equilíbrio através da minha dedicação e consciência e mostrando aos demais a importância de cada um para que possamos manter-mos em equílibrio, pois penso que se cada um fizer a sua parte, estarmos em cooperação, vamos alcançar o equílibrio e portanto, progredirmos.

Já na outra postagem em relação ao eixo V, em que me é questionado, sobre a gestão democrática na escola onde atuo, penso que nem sempre a democratozação acontece, mas que muito estamos caminhando para essas melhorias. Por vez, ainda não vejo que professores e funcionários são realmente ouvidos. Ainda existem situações, onde apenas nos é colocado certas decisões, e assim precisamos acatar e baixar as nossas cabeças. Infelizmente isso ainda acontece.

Mas, numa breve reflexão, já se tem melhorado. O regimento escolar foi cosntruído com toda a comunidade escolar. Estamos ainda em caminhada.

domingo, 24 de outubro de 2010

Eixo VI - Filosofia da Educação

Percorrendo o 6º semestre e relembrando todas as interdisciplinas e os trabalhos por elas desenvolvidos, retomei a leitura do texto "Educação após Auschwitz” de Adorno, ofertada pela interdisciplina de Filosofia da Educação.
De acordo Adorno, a educação só teria pleno sentido como educação para auto-reflexão crítica. Visto isso, a educação tem um grande papel a desempenhar na sociedade, capaz de transformar nossos alunos em cidadãos críticos, que venham a desenvolver capacidade mental de discernir atitudes que venham a ser de forma crítica e consciente frente à atual sociedade.

Para dar um basta na barbárie, nós educadores, precisamos criar maneiras que o aluno irá internalizar atitudes críticas e corretas perante a sociedade, entendendo e respeitando as diferenças, a pluralidade de idéias e tentando acabar com todas as ações destrutivas como a violência, a marginalização, opressão e o preconceito, pois assim defende Adorno, que nós educadores podemos fazer a diferença, criando caminhos que chegue ao fim a barbárie.

Fazendo uma conexão com o estágio e, portanto com o TCC (que nada mais é do que um reflexo e aprofundamento teórico do período do estágio), que trago o termo autonomia e a sua construção através de atividades realizadas dentro da sala de aula, assim como Adorno, também vejo que nós educadores, devemos proporcionar aos alunos atividades que vão de encontro a sua construção da autonomia, e, portanto a sua construção crítica, transformando alunos capazes de pensar por si próprio, criticar a sua realidade e estar consciente do seu papel na democratização, respeitando e convivendo com as idéias do seu próximo e fugindo da massificação.

Bibliografia: ADORNO, Theodor W. A Educacao após Auschwitz. In:______. Sociologia. São Paulo: Ática, 1986, p.33-45.

Abraços, Tamires

sábado, 16 de outubro de 2010

EIXO V - Organização do Ensino Fundamental


Seguindo com as análises dos eixo, no quinto eixo, na interdisciplina "Organização do Ensino Fundamental" retomei a leitura do texto “Gestão democrática na e da educação: concepções e vivências”, de Isabel Letícia Pedroso de Medeiros e Maria Beatriz Luce.

Neste texto, podemos perceber que para dar um bom andamento nas atividades escolares, além do trabalho docente, também é necessário e importante desenvolver o princípio da gestão democrática em nosso sistema de ensino público, sendo de extrema valia a participação e movimentação de todos os integrantes que constituem a comunidade escolar.

E assim, para que haja a democratização, faz-se necessária abertura de ambas as partes, tanto instituição como comunidade que a constitui, logo, se a escola der espaço para que alunos, pais, professores, funcionários fazerem parte da construção de todas as etapas constituídas pela escola, como planejamento, avaliações, dificuldades, leis maiores tais como, Regimento Escolar, Projeto Político Pedagógico, Normais de Convivência, funcionalidades e responsáveis e por fim, Prestações de conta desta mesma instituição.

Vale ressaltar, que a participação e cooperação de todos é indispensável numa construção democrática e igualitária a todos.
Desta forma, trago a postagem anterior, para complementar esta, e entender que o equilibrio se torna necessário neste ambiente e portanto, a democratização faz parte para equilibrar as atividades escolares, pois quando todos estiverem envolvidos por um mesmo ideal, juntos conquistaremos maiores espaços e teremos conquistas satisfatórias.

Fazendo uma ponte com a construção do TCC, também é necessário a participação das pessoas envolvidas, para que o trabalho a ser realizado seja desenvolvido com qualidade. Assim, o aluno acadêmico em colaboração com o seu orientador para que realizem um excelente trabalho, juntos devem conseguir concliar, trocar ideias e elaborar uma escritura significativa e expressiva.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Eixo IV - Representação do mundo pelas Ciências Naturais

Fazendo uma análise do 4º eixo, me deparei com a disciplina de Representação do Mundo pelas Ciências Naturais, em que nos foi proposto a vizualização de um video intitulado "BALANCE" disponível no link http://www.youtube.com/watch?v=91bNp7HJolE




O vídeo nos mostra que todos os cincos habitantes do espaço tentavam equilibrar-se, visto que possuem o mesmo objetivo, unindo-se sempre em benefício de ambos. Eles ocupavam um espaço delimitado na plataforma, equilibrando-a e gerando o bem de todos. Pórem, ao término deste equilíbrio, através de ações individualistas, a plataforma fica instável, e todos começam a se desiquilibrar e cair da mesma.


E assim, trazendo a essência do video, me fez pensar no equilíbrio necessário no decorrer do curso e principalmente na etapa do TCC, em que é preciso dedicação, garra, organização e muito estudo, tanto por parte do professor-orientador, quando do aluno, para manter-se equilibrado e alcançar os objetivos em que foram propostos e traçados. Equilíbrio é estar em cooperação, estar consciente das minhas ações.


Trazendo também para o ambiente escolar, esse equilíbrio precisa acontecer entre o corpo docente e o discente, onde ambos precisam realizar a sua parte para que a construção de um sujeito autônomo aconteça, pois o professor precisa mediar o conhecimento e o aluno estar interessado em aprender.


É importante estarmos cientes da necessidade de mantermos sempre um equilíbrio em todas as situações, para que as coisas aconteçam com a certeza de que tudo dará certo.


Um abraço, Tamires

Refletindo comentário da postagem anterior

Na postagem anterior, finalizo-a dizendo que o  professor deve desenvolver uma prática consciente para desenvolver no aluno a autonomia.


Desta forma a minha tutora Fabiana me questionou sobre o que era pra mim desenvolver uma prática consciente?
E assim realizo esta outra postagem, para colocar minhas ideias de uma prática consciente e como deve proceder num ambiente educativo.
Penso que o professor precisa estar atento em seu planejamento, traçar metas e pontuar objetivos, levar o aluno pensar sobre as situações diárias, mediar o conhecimento com a realidade da classe, e assim desenvolver alunos autônomos e críticos.
Esta seria uma prática consciente, em buscar melhorias no processo de ensino-aprendizagem.

Um abraço, Tamires

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Contextualizando as postagens dos eixos I, II e III

Fazendo uma breve leituras das postagens anteriores relacionadas aos três primeiros eixo feste curso de pedagogia à distância, venho a pensar, sobre as conexões existentes entres estas postagens.
Ao longo da primeira postagem venho a refletir o professor como sujeito do conhecimento, que por sua vez, desenvolve um importante papel na prática educativa, e assim, ser o mediador da aprendizagem, do conhecimento e o desenvolvimento do educando. Logo na segunda postagens, trago os conceitos da mente humana através da psicologia, e assim evidenciando como se dá este desenvolvimento, e por fim, ressalto o papel do lúdico na processo de ensino-aprendizagem.
Contextualizando estas postagens, percebe que as conexões são evidentes, pois através do jogos lúdicos, o educando encontra-se envolvido com o meio, com a sua realidade e com as suas próprias aprendizagens, envolvendo-se com o mundo e que portanto interagem e assimilam com estas aprendizagens, construindo o superego, que proporcionam através desta interação, ações próprias, pensar por si mesmo, e assim nesta interação com o lúdico, o aluno passa a respeitar seu colega, e ter suas próprias construções que se constituem em sua autonomia. O sujeito passa a pensar por si, e conviver com o outro, logo aprendendo em comunhão.
Desta forma, fica claro, que o professor deve desenvolver uma prática pedagógica consciente, para que consiga desenvolver no aluno a sua autonomia.

Até breve, Tami

sábado, 25 de setembro de 2010

Eixo III - Ludicidade e Educação

Repassando as interdisciplinas estudadas ao longo do eixo III, e todos os estudos realizados, a interdisciplina de Ludicidade e Educação me relembrou a importância do brincar em sala de aula, mostrando no texto "Sala de aula é lugar de brincar?" de Tânea Ramos Fortuna (encontra-se no link: http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo3/ludicidade/valeria/texto_sala_de_aula.pdf) que o brincar além de tornar a aula mais prazerosa proporciona conhecimentos diversos e espontâneos. Ao brincar, a criança constrói livremente e o professor poderá avaliar todas as sensações que a criança transmitirá, onde segundo Winnicott: “a brincadeira fornece uma organização para a iniciação de relações emocionais e assim propiciar o desenvolvimento de contatos sociais”.
Como educadores, precisamos repensar a prática pedagógica, de maneira que a ludicidade, seja revista e dialogada, onde estes professores sejam capazes de impor o brincar na sala de aula, numa perspectiva criativa, inovadora e produtiva aos alunos

Uma aula lúdica pode interferir e muito no processo de ensino-aprendizado, onde o professor terá mais gosto pelo ensinar e o próprio aluno pelo aprender, desenvolvendo um ótimo desempenho escolar, e conseqüentemente uma melhor condição social aos nossos alunos.

Na minha prática de estágio, trouxe em muitas atividades, a brincadeira como forma lúdica de aprender, e assim os alunos iam aprendendo brincando, e entre as diversas atividades realizadas, uma bastante relembrada por mim, foi quando trabalhei com os alunos os órgãos dos sentidos, e trouxe vários objetos que eles fossem identificando através dos órgãos sentidos e, portanto, os alunos conseguiram identificar com maior facilidade o tato, olfato, paladar, audição e visão. Foi uma diversão.

Respondendo ao comentário - Eixo I

Refletindo a postagem referente ao eixo I, após o comentário do minha tutora Fabiana, durante o meu período de estágio, me manti preocupada com a aprendizagens dos meus alunos e devido a este fator primordial, estive sempre envolvida na busca de atividades que desenvolvessem a autonomia do meu aluno, e portanto, desenvolvia atividades em que questionava o aluno a pensar sobre as situações diárias de sua realidade, trazendo, por exemplo, os seus valores.
Umas, dentre as atividades,  os alunos precisavam pensar em quais as atitudes eram necessárias para que a nossa turma vivesse em fraternidade, e deste modo, cada um foi expondo suas ideias e as ações que cada um deveria ter para que o nosso ambiente escolar fosse harmonioso.
Foi muito proveitoso e construtivo.

Bom, e complementando também a postagem, o texto que me fiz realizar esta reflexão, tem como referência bibliográfica:

TARDIFF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 3. ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 2003, Cap. 6, p.227-244.

Abraços, Tami

domingo, 12 de setembro de 2010

Eixo II – Psicologia I

Lendo os textos do 2º semestre, uma atividade realizada pela interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob enfoque da Psicologia I, sobre a psicanálise, nos traz os conceitos relacionados à mente humana, que são o ID, EGO e SUPEREGO.


Fazendo uma relação com o tema do meu TCC, é preciso que o professor compreenda estes conceitos para que então consiga alcançar os objetivos traçados nas atividades propostas, pois a sala de aula, também é um ambiente que se fazem progressos, onde muitas experiências são compartilhadas. Nessa troca mútua de conhecimentos cada ser constrói significados que condizem com a sua realidade de vida (superego).

Para que as atividades sejam bem estruturadas e desenvolvidas o professor deve aplicar situações que desenvolvam e estimulem o crescimento dos alunos no que se diz respeito ao Id, Ego e Superego, formando-os cidadãos críticos, capazes, éticos e letrados.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Eixo I – Escola, PPP e Currículo

Seguindo as orientações do SI IX, iniciei minhas leituras pelas diferentes interdisciplinas do curso, divididas por eixos, na busca por referencial teórico para a problemática escolhida para o meu trabalho de conclusão do curso (TCC).
Visitando os trabalhos do eixo I, a interdisciplina Escola, PPP e Currículo, trouxe o papel do professor como sujeito do conhecimento e que ensinar implica a realidade, a capacidade e a vontade de querer e buscar do professor.
Relacionando com a minha problemática vejo que esta interdisciplina vai de encontro ao meu tema, reforçando que o professor precisa estar sempre buscando atividades que visam o desenvolvimento educacional dos alunos, ir em busca de novos ideais, para que seu pensamento enquanto educador e seu conceito sobre formação continuada estejam sempre em transformação.
E desta forma, o professor deve oferecer atividades que vão desenvolver a autonomia do aluno, para que este possa a vir transformar a sua realidade interior e exterior.

domingo, 5 de setembro de 2010

Orientando-se...

Após a primeira aula presencial com meu orientador do TCC, Nilton Mullet,  reorganizei a minha problematização, dando foco as atividades realizadas durante o período do estágio, e assim a minha problematização passou a ser a seguinte:

Como determinadas atividades possibilitam a construção da autonomia??

E a partir deste foco, elaborei perguntas norteadoras, que vão dar sustentação ao meu tcc.
Para me aprofundar no assunto, farei a leitura dos livros de Paulo Freire "Educação como prática da liberdade" , "Pedagogia da autonomia", e alguns artigos de Lisiane Carmargo e Jaqueline Picetti sobre o desenvolvimento moral. Estou com grandes espectativas para o tcc.

Agora mãos a obra, tenho muitas leituras a iniciar!

domingo, 29 de agosto de 2010

Pensando e dialogando a temática do TCC

Neste último semestre do curso de pedagogia desenvolverei o tão esperado trabalho de conclusão de curso "TCC", e para que ele seja desenvolvido, é necessário uma temática a ser pensada e dialogada que esteja envolvida e apontada nas reflexões realizadas durante o estágio supervisionado ocorrido no semestre anterior.
Para dar início a está caminhada, obtive instruções da nossa querida professora Nádie, via msn, visto que na data da primeira aula presencial, não conseguiria fazer-me presente.
Foi uma aula enriquecedora e muito proveitosa.
Falei sobre meus entendimentos ( a partir das leituras propostas) de que um tcc é composto e qual sua finalidade. Também pensei sobre meus interesses de pesquisa para a construção do tcc e assim a Nádie foi me guiando.
Minha visão e os pensamentos estão voltados para o papel do professor. Como trabalho numa escola, mantenho o olhar observador para os diferentes professores que formam o corpo discente e percebo que dentro dessa realidade existem professores que vestem a camisa, aqueles neutros, mas também outros que esquecem do seu importante papel.
Com esses exemplos e com a situação diária vivenciada no período do estágio, me faz questionar e problematizar o real papel do professor na construção e desenvolvimento da autonomia na aprendizagem do aluno questionando a autonomia desenvolvida ou não pelo educador para que ele possa desenvolver este papel.
O que faz com que este professor tenha disposição, ou não, vontade e amor para desempenhar e ser uma peça chave nesta construção.

Enfim, estes são meus questionamentos iniciais, para que eu possa desenvolver o trabalho de conclusão. Aos poucos, irei registrando meus avanços.

Abraços, Tamires

domingo, 6 de junho de 2010

8ª semana de Estágio

Devido ao feriadão de Corpus Christi, esta semana foi bastante curta.
Revisamos sobre a origem dos alimentos e construíram uma produção textual sobre as aprendizagens de uma alimentação saudável.
Percebo o crescimento dos alunos. São evidências que me levam a observar a crescimento específico de cada aluno. Com o tempo, muitos foram adquirindo maior autonomia na realização das atividades. Outros tiveram a conquista de realizar uma leitura com maior fluência, outros no entanto, mostraram-se mais hábeis com as continhas de multiplicação por 2, 3 e 5.
É também muito significante para mim, que além de mediador essas aprendizagens, pude no papel de estagiária estar vivenciando essa maravilhosa experiência.

domingo, 30 de maio de 2010

Refletindo comentário da postagem de 18 de abril

A modificação de comportamento da turma ocorreu devida aos três fatores: texto sobre palavras mágicas, atividade reflexiva e diálogo do professor x alunos. No decorrer das aulas, mantive atentos a importância da dedicação e concentração nas atividades, e aos poucos eles foram percebendo que era necessário essa atenção nas atividades para que então a aprendizagem se concretizasse.
E a partir disso, os meus objetivos em relação a aprendizagem dos alunos foram sendo alcançados.
A tecnologia está sendo inserida no decorrer das aulas, através do uso do blog, como forma de expor e repensar as aprendizagens, de troca de aprendizagens entre os alunos. Pesquisas sobre temas trabalhados em aula. Jogos que oportunizam trabalhar os temas de aula, como por exemplo a multiplicação.

7ª semana de Estágio

Nesta semana trabalhamos com o tema: alimentação saudável. Falamos sobre a importância de nos alimentarmos bem e também sobre os cuidados que devemos ter com os alimentos. 
Construímos um livro de receitas saudáveis do 3º ano B, e para a culminância do trabalho, preparamos uma deliciosa salade de frutas, onde cada aluno ajudou e se deliciou.
Me surpreendi com os alunos na preparação da salada de frutas, pois todos demonstraram interesse e participação, onde todos estavam envolvidos de alguma forma: descascando os alimentos, cortando, limpando e auxiliando no que fosse necessário,  além do mais, estavam cientes da importância de alimentos saudáveis em nossa alimentação.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

6ª semana de Estágio

Durante esta semana iniciei um novo conteúdo com os alunos: a unidade de milhar. Trouxe para a sala de aula o material dourado e a partir deste construí com os alunos a composição e decomposição da unidade de milhar. No decorrer da semana trouxe atividades de fixação e os alunos se mostraram entender bem o processo de construção apresentando poucas dificuldades.
Nesta semana também ocorreu a primeira observação do supervisor. Os alunos adoraram a presença do professor Nilton em sala de aula e conversaram com o mesmo.
Na sexta-feira trabalhamos sobre a alimentação saudável trazendo para os alunos a pirâmide dos alimentos e e os alunos por sua vez ficaram maravilhados com ela. Ainda iremos aprofundar o assunto na próxima semana.

domingo, 16 de maio de 2010

5ª semana de estágio

Nesta 5ª semana de estágio, o envolvimento entre professora estagiária e alunos estão cada maiores. Já conheço cada aluno e suas particulariedades. Estou tentando a cada aula desenvolver atividades que desperte o interesse dos alunos e principalmente que seja significativo na aprendizagem deles. Por vezes sanando dificuldades e suprindo as necessidades diárias que vão aparecendo no decorrer das aulas.
Tenho alunos com grandes dificuldades na sua aprendizagem cognitiva, mas que em conjunto com minha professora regente, estamos buscando caminhos que visam auxiliar e melhorar o seu desenvolvimento, e assim preparando atividades que vão ao encontro dessas dificuldades.

Abraços, Tami

Refletindo comentário da postagem de 01 de abril

As informãções obtidas da turma na qual será realizado o estágio considero de grande relevância, pois é através desse diagnóstico que darei o primeiro passo nos meus planejamento, levando em consideração todas as informações colhidas e assim estar atenta a demanda.
Desta forma, as informações me deram um pressuposto inicial para o encaminhamento das primeiras atividades, e assim, nesse meio tempo, utilizei dessas informações para tentar suprir as necessidades da turma, enquanto eu pudesse adquirir um maior envolvimento e socialização com meus alunos, para então, estar situada e atenta a realidade da turma.

Tamires

domingo, 9 de maio de 2010

3ª e 4ª Semana de Estágio

Nestas semanas, as aulas foram bem agitadas, pois estamos em função da semana do município e logo dia das Mães.

Mesma com essa agitação, conseguimos - eu e os alunos - a desenvolver todos os objetivos propostos nas aulas. Mas um grande anseio meu, é o fato de termos que estar trabalhando sempre de acordo com as "exigências" da escola. É semana do município: deve-se trabalhar durante toda a semana assuntos referentes ao município. Dia das mães: trabalhar com atividades pertinentes as mães e ensaiar a apresentação uma semana e meia antes.

E assim, passa a semana sempre em função de algo referente as datas comemorativas. E o professor fica numa correria total para dar conta do recado. Bom, este é um desabafo particular meu.

É isso ae! Tamires

sexta-feira, 23 de abril de 2010

2ª Semana de Estágio

Nesta semana eu e os alunos já estamos entrando em sintonia. Já estou conhecendo o "jeitinho" de cada aluno da turma, todos eles tem as suas peculiaridades. A turma é bastante agitada, mas estou exigindo em todas as aulas muita atenção e silêncio para que a sala de aula seja um ambiente de muitas aprendizagens. Durante a semana trabalhei o foco do projeto da escola "Convivência legal" trazendo para dentro da sala de aula o respeito mútuo, a amizade, o coleguismo. Iniciamos a semana com um texto de Daniel Munduruku que nos recordava sobre os índios, a atual situação deles, as melhorias, a diversidade cultural, a transformação da cultura...

Relembramos os cinco sentidos, trabalhamos com cálculos matemáticos, raciocínio lógico, produção textual, atenção, escrita e leitura das palavras.

Estou refletindo sempre com meus alunos a importância do respeito entre colegas, professores, também sobre a amizade, que devemos aprender a conviver com as pessoas e principalmente cada uma cuidar das suas atitudes, pois percebi neste período que cada um acaba cuidando das atitudes do colega e esquece as suas que por muitas vezes é mais errada ainda. A conversa paralela é um sério problema, mas aos poucos estou trabalhando isso.

Até breve, Tami

domingo, 18 de abril de 2010

1ª Semana de estágio

No primeiro dia de aula, dia 12/04/2010 estava bastante nervosa e com receio de encarar a prática...
Mas aos poucos fui entrando no ritmo da turma. Na terça-feira os alunos estavam bem agitados, muita conversa paralela, falta de respeito com professor e colegas. A aprendizagem então parece que não acontecia. Fiquei intrigada com a situação, e comecei a pensar numa maneira de prender a atenção dos alunos e a fazer com que eles compreendessem melhor a necessidade de silêncio e dedicação aos estudos. Foi, na quita-feira, que eu resolvi trazer para os alunos, um texto com o título "Como viver em fraternidade" que se trata de valores  (palavras mágicas) que devem ser respeitados para que consigamos viver bem consigo e com as pessoas ao nosso redor, e partir disso, fiz um gancho com a aula de terça-feira, dizendo a importância do respeito mútuo, do coleguismo, das palavras mágicas que usamos no nosso dia-a-dia.
Assim, dispertei em meus alunos algo mágico, iniciando com aulas mais proveitosas e grandes aprendizagens.
Na aula de sexta-feira, oportunizei a construção de um texto que elencasse as aprendizagens da semana, e em sua maioria, os alunos descreveram as palavras mágicas.
Foi maravilhoso!!!! Tami

domingo, 11 de abril de 2010

Estágio chegando...

Amanhã inicia o período de estágio! Essa semana foi bastante corrida, preparação de aula, escolhas de atividades, conversas com a regente, observações...

Nessa semana nos foi solicitado pela escola o trabalho em conjunto com o projeto da escola "Consciência Legal", e para maiores esclarecimentos amanhã teremos reunião pedagógica com a direção da escola e equipe pedagógica.

A anciedade está apertando, e nervos estão a flor da pele! :)

O planejamento já está aprovado pela regente, vamos aguarda a reação dos alunos....

Até mais... Tami

1ª aula presencial de Supervisão

No dia 05/04 tivemos a nossa primeira aula presencial com o nosso supervisor. Farei parte do grupo em que o professor Nilton Mullet será o supervisor de estágio.
Após a apresetação dos supervisores e seus orientandos, fomos para o Labin conversarmos com o nosso supervisor. Fizemos algumas apresentações das arquiteturas pedagógicas e ao longo muitas dúvidas foram surgindo. Eu e minha colega Edinara desenvolveremos o planejamento em conjunto, já que vamos estagiar com os dois 3º anos da Escola Felipe. Além do mais, nossas regente nos sugeriram que o planejamento fosse em conjunto para que ambas as turmas seguissem a mesma linha.
Bom, mas seguindo com a arquitetura, primeiramente tinhamos abordado qual arquitetura tinhamos selecionado para seu uso em nossos planos de aula, porém na aula presencial o professor Nilton nos esclareceu que teríamos que nos aprofundar sobre os recursos tecnóligos que usariamos, e desta forma reformulamos o que seria necessário.

Nosso plano de aula deverá ser organizado por semanas e postado sempre até sexta-feira. E em todas as aulas deve conter descrições de acontecimentos da aula, onde foram situações significativas para nós e para finalizar com um comentário e reflexão.

É isso aê!! Tami

quinta-feira, 1 de abril de 2010

3º ano B

No dia 30/03/2010, terça-feira me reuni com a minha professora regente: Delizete de Medeiros Boff, professora do 3º ano B.
Tivemos uma ótima conversa. Falamos sobre o estágio, sobre a turma. Me passou os conteúdos que eu devo trabalhar durante o período do estágio. Também conversamos sobre algumas técnicas pedagógicas e que ela particularmente gosta muito, explicou que a turma tem horários marcados no Labin e na pracinha, e ainda na quarta-feira é sua hora-atividade, e portanto são as professoras de inglês, arte e educação física que assumem a turma.
Após a observação da turma e a conversa com a professora regente, pude descrever alguns dados da turma no meu wiki, e que aqui me faço repetir:

A turma escolhida para o estágio é o 3º ano B, composta por 21 alunos.
A faixa etária é compreendida de 8 à 12 anos, onde 18 alunos tem 8 anos, 2 com 10 anos e 1 aluno com 12 anos.
A turma é formada por 11 meninos e 10 meninas. Destes, 2 meninos (10 anos) são repetentes e um (12 anos) necessita de acompanhamento da psicopedagoga na Apae.
A sala de aula nº04 é o maior ambiente de aprendizagem do 3º ano, e localiza-se no terceiro pavilhão da escola, na parte debaixo. É uma sala bastante arejada, com espaço para pequenos grupos, armário para a organização do material pedagógico e prateleira para livros didáticos.
O labin e a biblioteca encontram-se no saguão da escola tornando-se de fácil acesso aos alunos, professores e toda a comunidade escolar.
A turma no geral é boa. Existe bastante conversa, mas ao mesmo tempo demonstram participação e são ativos perante as atividades. Contudo existem 5 alunos que possuem algumas dificuldades e por vezes encontram-se distraídos, inteferindo em sua aprendizagem. Como característica normal de uma turma, alguns alunos são mais rápidos e outros mais lentos na realização das atividades e na construção do próprio conhecimento.
A grande maioria dos pais não se fazem presentes na escola, demonstrando pouco interesse com a aprendizagem dos seus filhos. Mesmo quando solicitado devido a aprendizagem ou mal comportamento, a participação nem sempre acontece. Os alunos não são auxiliados em casa, visto que por diversas vezes, aparecem com o tema por fazer.

Até mais, com novas postagens! Tami

quarta-feira, 24 de março de 2010

Eixo VIII - Estágio Supervisionado

              Estamos iniciando o eixo VIII, com a tensão pré Estágio!! ;)
              Tivemos a primeira aula presencial segunda-feira dia 22/03. Nesse momento muitas dúvidas foram esclarecidas e outras certezas reafirmadas! Me encontro tranquila, ciente da grande responsabilidade que terei nesses próximos dias, mas com a certeza que darei tudo de mim para desenvolver um ótimo projeto pedagógico para os meus alunos, onde as aulas sejam estimulantes, atrativas e significativas para a aprendizagem de todos.

             Farei o estágio com o 3º ano, no turno da tarde, com uma turma de 21 alunos.

             Neste espaço registrarei todas as sensações decorrentes ao longo do período de estágio! Aguardem novas postagens!!! Tami